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73% dos brasileiros já compraram online influenciados por recomendações em redes sociais

publicidade online é a forma de propaganda que mais influencia a escolha dos consumidores brasileiros por algum produto ou marca, já que 83% deles atribuíram para esse meio notas máximas (de 7 a 10) em recorrência de uso ou impacto, segundo a segunda edição de seu estudo ‘O Comportamento do Consumidor Pós-Covid 2022’, realizado pela agência de comunicação MARCO.

A agência entrevistou 14.200 pessoas de 14 países em diferentes regiões (Europa, América Latina, África e Estados Unidos), faixas de renda e idade. O objetivo foi analisar tendências, comportamentos e preferências do consumidor.

Propaganda, conteúdo e influencers digitais convencem mais os brasileiros. De acordo com o estudo, os artigos online (77%) e recomendações de influenciadores digitais (72%) aparecem logo em seguida. O impacto gerado por influenciadores, em particular, está entre os mais aquecidos dentre as modalidades consideradas – hoje, 73% dos brasileiros afirmam já ter comprado algo baseado na recomendação de uma personalidade nas redes sociais.

Por outro lado, publicações em revistas e jornais impressos, publicidade em rádio e propagandas no transporte público (como trem, metrô ou ônibus), todas com 55%, são as três modalidades que hoje influenciam menos as decisões de compra dos brasileiros. Contudo, há diferenças geracionais em relação à força de cada canal.

Ao passo que as recomendações de influenciadores impactam menos os entrevistados com idade entre 41 e 65 anos (com 43% das notas de 7 a 10), a mesma categoria varia entre 57% e 61% nas faixas mais jovens (18 a 25 anos e 26 a 40 anos, respectivamente).

De acordo com a pesquisa, esse movimento inverso também ocorre nas propagandas no rádio e na mídia impressa. Nos grupos mais experientes, nas faixas de 26 a 40 anos e de 41 a 65 anos, as notas máximas oscilam de 37% a 35% para a mídia impressa e de 40% a 38% para as ondas de rádio, respectivamente. Já no extrato mais jovem, com idade de 18 a 25 anos, os percentuais são de 27% para revistas e jornais e 22% para o rádio.

Brasileiros compram mais online desde que a pandemia começou

Segundo a pesquisa, 91% dos brasileiros dizem que começaram a comprar mais online desde a eclosão da pandemia de Covid-19. O aumento na frequência do consumo via internet é consideravelmente maior no Brasil do que em outros países da América Latina e até mesmo da Europa. Entre colombianos e mexicanos, por exemplo, os percentuais são de 87% e 84%, respectivamente. Já entre a média dos europeus, a parcela chega a 67%.

Seguindo a mesma tendência, enquanto 98% dos brasileiros afirmam que manterão o hábito de comprar mais vezes no comércio eletrônico daqui para frente (mesmo percentual dos mexicanos e apenas dois pontos percentuais acima dos colombianos), mais de 90% dos europeus farão o mesmo.

Celulares, livros e games lideram frequência de compras online no Brasil

Alguns segmentos se destacam mais do que outros entre os brasileiros que costumam comprar com maior frequência via internet. Os celulares, que receberam notas máximas de 72% dos consumidores online do país, lideram esse quesito. Em seguida estão livros e games (68%), roupas e artigos de moda (67%), câmeras e dispositivos tecnológicos (64%), pacotes de viagem (60%) e ingressos para shows (59%).

Fonte: E-commerce Brasil

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